segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Virei mocinha!

A restrição alimentar durante esse ano me gerou consequências, estava estritamente rígida, várias vezes tinha tonturas e deixei de menstruar durante alguns meses. Acho que o organismo estava fraco e não produzia sangue.
Estava neurótica, só pensava em comida e anotava tudo o que comia, se achava que saia da linha me martirizava, enfim....
Mas voltei a me alimentar (bem até demais), e ano que vem farei a tal da reeducação alimentar.
Hoje só estou postando, para dizer que voltei a menstruar, virei mocinha, estava desde Agosto com amenorréia, mas passou, e graças a Deus, parece que tudo voltou ao normal, pelo menos isso né.
Meu Natal foi mais ou menos. Sofri um assalto básico na antevéspera do natal, mas recuperamos o carro e nem eu, nem minha mãe nos machucamos....e estamos vivas, isso que importa! Dos males o menos, só ficou o susto mesmo, primeira vez na vida, hoje em dia, só por Deus mesmo

Bom, vamos que vamos...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Vamos logo com isso.....Natal, acaba logo! Ano acaba logo...

Esse final de ano foi de descontrole alimentar. Comi tudo em grandes quantidades, não gosto de Natal, fico depressiva e talvez o que aconteceu ( e ainda está acontecendo) seja um escapismo, mas sei que tudo o que não quero e voltar a ter 92 kilos, então passando essa fase, recomeço tudo bonitinho, com uma diferença: não vou mais me martirizar, nem me maltratar tanto. Estava me restringindo muito, e afetou minha saúde.
Depois conto mais detalhadamente, mas o fato é que estava comendo muito pouco, isso afetou bastante.
A única certeza é que em 1 mês que estou comendo de tudo, perdi 3 meses de dieta...como se durante esses três meses não tivessem sido contados! Afff, dose né! Mas enfim, não vou mais ficar lamentando. Emagreci rápido mesmo, o que não foi bom. Deixa passar as festas e eu começo seriamente a minha reeducação alimentar e não mais regime! Como disse no primeiro post láááa no meio do ano, essa palavra "regime" soa como sofrimento!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Enquete

E aí, qual vocês preferem?
Qual o corpitchu mais bonitinho? Escolhem aí.... rsrs



quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Meu novo mantra

Terminei de ler Comer Rezar Amar
Gostei e fiquei com muita vontade de fazer como a autora, meditar, me refazer, me encontrar. Nem preciso viajar como ela para isso, mas gostaria de fazer um retiro espiritual, na paz, no silêncio, orando, recolhendo boas energias, sinto vontade disso.

A dor da vida humana é causada é causada pelas palavras, assim como toda a alegria. Nós criamos palavras para definir nossa experiência, e essas palavras trazem consigo emoções que nos sacodem como cães em uma coleira. Nós somos seduzidos por nossos próprios mantras (Eu sou um fracasso...Estou só...Eu sou um fracassado...Estou só...), e nos transformamos em monumentos a esses mantras. Passar algum tempo sem falar, portanto, é uma tentativa de se desvencilhar do poder das palavras, de parar de nos asfixiar com as palavras, de nos libertar de nossos mantras sufocantes.

(...) No meu nono dia de silêncio, fui meditar certa tarde na praia na hora em que o sol estava se pondo e só tornei a me levantar depois da meia-noite. Disse a minha mente: "Essa é a sua oportunidade, mostre-me tudo que a está te deixando triste. Mostre-me tudinho. Não esqueça nada". Um por um, os pensamentos e recordações de tristeza ergueram a mão e se levantaram, identificando-se. Eu olhava para cada pensamento, para cada unidade de tristeza, reconhecia sua existência e sentia (sem tentar me proteger daquilo) sua terrível dor. Então dizia aquela tristeza:" Tudo bem, eu te amo, eu te aceito. Agora entre no meu coração. Acabou". Eu realmente sentia a tristeza ( como se ela fosse uma coisa viva) entrar no meu coração (como se este fosse um aposento de verdade). Então dizia:"Quem é o próximo?", e o pedacinho de dor seguinte surgia. Eu o reconhecia, vivenciava-o, abençoava-o e convidava-o a entrar também no meu coração. Fiz isso com casa pensamento triste que já havia tido - recorrendo a anos de memória - até não sobrar mais nada.
Então eu disse à minha mente:"Agora mostre sua raiva para mim". Um por um, todos os incidentesde raiva da minha vida foram surgindo e se apresentando. Todas as injustiças, todas as traições, todas as perdas, todas as zangas. Eu olhava para todas elas, uma por uma, e reconhecia sua existência. Sentia cada pedacinho de dor de forma completa, como se estivesse acontecendo pela primeira vez, e então dizia:"Agora entre no meu coração. Lá você vai poder descansar. Agora está tudo bem. Acabou, eu te amo". Isso durou horas, e eu oscilava entre os dois poderosos polos de sentimentos contrários - durante um instante uma tremenda intensidade, vivenciada a raiva e, em seguida, era acometida por uma calma total, à medida que a raiva entrava no meu coração como se passasse por uma porta, deitava-se, enroscava-se junto as suas irmãs e desistia de lutar.
(...)